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Período seco aumenta atendimentos a crianças

Data da notícia: 08/06/2013
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/220130608-211.jpg[/IMG] (Da Redação) O Hospital Infantil Cosme e Damião, na capital em Porto Velho, se prepara para atender crianças com problemas respiratórios. Mais de 30% dos atendimentos estão relacionados a gripes, resfriados, inflamações nas vias respiratórias e congestionamento nasal.
Pelo menos quatro mil consultas por mês são realizadas no hospital e o número deve aumentar, até setembro, com a chegada do período mais quente e seco no ano na região.
"As queixas das mães são sobre resfriados, corizas em geral os respiratórios, em segundo lugar estão as queixas relacionadas aos desconfortos intestinais como vômito e diarréia", explica a médica clínica geral Maria Tolentini.
A automedicação não é recomendada. "Os pais devem procurar o posto mais próximo e sempre fazer consultas de rotina para o acompanhamento das crianças", disse Maria.
De acordo com a direção do hospital, em abril e maio foram atendidos mais de dois mil casos relacionados a problemas respiratórios. A unidade de saúde tem 72 leitos, cinco médicos para consultas e internações.

OS PROBLEMAS - A baixa umidade do ar, comum no período da seca, representa um verdadeiro tormento para portadores de doenças respiratórias como a rinite alérgica e a asma. Espirros freqüentes, coceira na garganta e no nariz e coriza são alguns dos sintomas agravados pela combinação entre a baixa umidade, o calor e a poeira. Na época da seca também aumenta a incidência dos casos de diarreias viróticas, viroses e doenças de pele.
Tudo começa com a entrada do ar no corpo humano. Dentro das narinas, os pelos têm como tarefa a umidificação e filtragem do ar. Como no período de estiagem o oxigênio entra mais seco pelo nariz para chegar ao pulmão, acaba havendo um esforço maior do sistema respiratório, o que pode desencadear reações alérgicas. "Além disso, o ar seco, como fator irritante, leva a um processo inflamatório e, conseqüentemente, à produção excessiva de secreção", informa Vera Lúcia Giancristóforo, técnica da Área de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde.

CUIDADOS - Por pior que seja a estiagem, alguns cuidados podem ajudar a prevenir os efeitos de doenças respiratórias. A pessoa alérgica não deve ter em casa tapetes ou cortinas. Os médicos também aconselham as crianças alérgicas a manterem distância de bichinhos de pelúcia. Brinquedos laváveis são mais indicados para crianças com esse problema. Ingerir muito líquido também ajuda. A pessoa com alergia tem de manter distância do cigarro. Fumar nem pensar; e ela deve ficar longe de pessoas fumando.
Vera Lúcia Giancristóforo, do Ministério da Saúde, alerta para os cuidados com outras doenças, mais comuns e que também afligem as pessoas durante a seca. A gripe é uma das doenças que mais atacam o organismo durante a estiagem. Pessoas com problemas respiratórios crônicos tornam-se mais vulneráveis ao vírus influenza, causador da gripe. "Se não tratada adequadamente, a gripe pode provocar processos inflamatórios nas narinas, na garganta, na faringe e na laringe. Chegando ao pulmão, esse quadro ainda tem chances de evoluir para uma pneumonia", alerta Vera. Com informações do G1 Rondônia e do Ministério da Saúde.

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